Bater cabeça

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Saudar de forma reverente encostando a cabeça no chão.
Saudação, reverência, respeito, entrega, amor, devoção, religiosidade são algumas das atitudes relacionadas com o ato de bater cabeça. Na maioria dos terreiros batemos cabeça diante do altar, saudando Deus, os Orixás e guias que conduzem o templo, em algumas casa também se bate cabeça para o dirigente espiritual e em poucas para a tronqueira.
Bater cabeça diante do altar é um dos atos mais importantes dentro do ritual de Umbanda, pois é o limiar da entrega do médium que vai trabalhar, estamos nos entregando em uma forma de submissão consentida, porque queremos servir e ser obedientes à orientação e guia que vem do astral.
Estamos “dando” nossa cabeça, o mistério da vida, o que há de mais precioso, nosso mental e nossa coroa em prol do trabalho espiritual que vai se realizar.
Bater cabeça é algo extremamente simbólico e agregador de sentido para nossa religião e nossas vidas, que cada um de nós tenha orgulho de bater cabeça para e na UMBANDA.
(Fonte: Alexandre Cumino – JUS)

#Repost @filhosdooaxe ・・・
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Por quê batemos palmas?

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Muitos ao assistir uma gira de Umbanda, notam que em certos momentos de saudação, batemos palmas, e também cadenciamos nossos pontos cantados com palmas.
Fazemos isso porque a espiritualidade de Umbanda nos ensina que na palma de nossas mãos temos chacras e aprendemos que ao batermos uma palma contra a outra, uma grande quantidade de energia é emanada de nós em direção a aquele que saudamos ou reverenciamos.
Assim, a grosso modo podemos dizer que ao batermos palmas estamos não apenas saudando, neste sagrado bater de palmas, mas também doando de nós mesmos a nossa parte de energia para que a energia daquele ao qual reverenciamos, chamamos, ou saudamos se una a nós.
Sendo os pontos cantados uma forma de oração, ao batermos palmas cadenciadas damos a nós mesmos e ao ser reverenciado, a permissão de uma conexão mais ampla e espaço de união entre nós e aquele que esteja sendo saudado, reverenciado ou chamado ao nosso campo vibratório.
Podemos notar que na vida social, de forma bem simples, apenas aplaudimos aqueles que de alguma forma fazem algo digno de nosso respeito, afeto ou admiração.
Outro exemplo de fácil entendimento, é que nos aniversários, saudando o aniversariante cantamos cadenciando o canto, batendo palmas, com essa exata conotação de aprovar, aproximar e demonstrar nosso apreço ao aniversariante doando assim uma grande quantidade de nossa energia pessoal e unindo as energias deste as nossas energias, apenas com este ato.
Esse o motivo básico para que religiosamente, batamos palmas para a luz dos mentores, guias e protetores que por misericórdia divina tem a permissão de nos auxiliar no aprendizado da prática da Lei do Auxilio, no exercício do aprendizado de amor incondicional que é a caridade.
Sabendo disso, analise bem o quando e para quem você baterá palmas, porque por ato reflexo, sua energia estará se unindo a energia dessa pessoa.
Pense nisso!

(Angela Gonçalves)

#Repost @umbandaes
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13 coisas que você não sabe sobre os Orixás

Como o Diabo derruba um homem ou uma mulher de Deus

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As 3 primeiras armas são:
1) Dinheiro
2) Orgulho
3) Vida sentimental
E a 4ª arma é….

Agora vamos a nossa história para você descobrir qual é a 4ª arma usada pelo diabo para destruir os que fazem a obra de Deus.
Havia um irmão em uma igreja que tinha sucesso em tudo o que fazia. Tinha comunhão com Deus e andava em santidade, orando, jejuando e lendo a Bíblia. Aonde ele ia, desenvolvia o trabalho. E mais, muitas pessoas se convertiam, pois, ali havia curas, milagres, etc.
O diabo, vendo isso, fez uma reunião no inferno e enviou o primeiro demônio. E ela falou para o irmão: Eu vou te derrubar!
O irmão logo amarrou o que o demônio falou, orou, jejuou, leu a Bíblia, fortaleceu o seu casamento, e ela foi embora.
O diabo convocou mais uma reunião e resolveu mandar o espírito da avareza para encher os olhos do irmão de ambição material.
Novamente, o irmão orou, jejuou, leu a Bíblia, sacrificou tudo o que tinha e o diabo caiu por terra.
Revoltado, o diabo enviou o espírito do orgulho para encher o coração do irmão de orgulho próprio.
Mas o irmão orou, jejuou, leu a Bíblia, e se humilhou diante de Deus. E, mais uma vez, o diabo caiu por terra.
O diabo viu que todas as suas tentativas tinham sido frustradas. Irado, resolveu mandar aqueles três demônios ficarem na igreja daquele irmão para ver onde ele errava. E para lá eles foram, só estudando e marcando os passos dele.
Um dia, os três demônios, ainda sem pegar nada que pudessem usar contra o irmão, viram outro demônio passar por aquela igreja. Vinha ele lá de longe, devagar, usando bengala, com uma aparência cansada.
E os três demônios começaram a zombar dele. “Seu velho cansado, o que está fazendo por aqui?”
E então perguntaram o nome dele. Ele olhou de lado, abriu um sorriso lateral sarcástico e disse: “Meu nome? Eu sou o espírito do tempo. E vocês, o que fazem por aqui?”
E os outros demônios lhe contaram sua missão e como tinham fracassado até agora.
Daí ele disse aos três: “Esperem que eu vou dar ordem quando vocês devem agir.”
E disse mais: “Não tenham pressa, pois eu sei como trabalhar.”
E aquele demônio sutilmente começou a agir.
Primeiro, tirou o tempo daquele irmão enchendo sua agenda de coisas para fazer.
Logo, ele não tinha mais tempo para jejuar, e enfraqueceu.
Depois, tirou o tempo daquele irmão para não ler mais a Bíblia, e ele não mais ouviu a voz de Deus. E sem ouvir a voz de Deus, sua comunhão esfriou.

Foi aí então que aquele demônio deu a ordem para os outros entrarem em ação. E, assim, aquele irmão que arrebentava, caiu.
O tempo é a 4ª arma usada pelo diabo para esfriar a fé dos que não perseveram.
Às vezes, ele nos faz muito atarefados. Outras, ele até causa um falso senso de bem-estar, faz as lutas cessarem durante um tempo para que nós nos acomodemos na fé. E é assim que ele nos derruba.
Lembre-se sempre de onde você veio, de onde você saiu, e do que Deus fez na sua vida para sempre se manter na fé.
O vencedor não é o que começa, mas sim o que termina.

⚠ PENSE NISSO: Eu tive tempo de ler inteira quando recebi e também de repassar esta mensagem ao meu próximo e você que está lendo vai ter TEMPO de repassar?

Autor desconhecido.

O templo de Umbanda é sua igreja. Ou não?

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Ao entrar na igreja o fiel permanece em silêncio ou fica conversando com os amigos os assuntos da semana?

Ao entrar na igreja o fiel, seja católico ou evangélico, fica contando piadas ou se mantém em prece?

Para ele não importa se a igreja é suntuosa, luxuosa ou se tem os bancos feitos em madeira rústicas o piso em cimento cru.  Ele mantém a postura adequada.  Ele entende que aquele é um ambiente sagrado e não vai, em momento algum, tomar atitudes que o profanem. Pelo menos é isso que se espera dele.

O mesmo esperamos do umbandista.

Ao entrar no terreiro de Umbanda você se lembra que está entrando em sua igreja?

Lembra que ali é onde residem as energias e as divindades que você cultua e que, portanto, deve respeitar?

Lembra que como praticante da religião é o espelho dela, ou seja, as pessoas julgam a sua religião a partir das suas atitudes?

Você se lembra que o ambiente requer respeito e palavreado adequado?  Você entende que determinadas atitudes profanam aquele lugar e que Deus, apesar de onipresente, costuma se afastar de ambientes que não condizem com uma postura adequada.

Então não importa o luxo da casa que você frequenta, o que importa é o respeito que você tem por ela.

Via Douglas Fersan (Lar de Preto Velho)

Salve o povo cigano!

 

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Oração a Santa Sara Kali – Padroeira dos Ciganos

Santa Sara, minha protetora, cubra-me com seu manto celestial.

Afaste as negatividades que porventura estejam querendo me atingir.

Santa Sara, protetora dos Ciganos, sempre que estivermos nas estradas do mundo, proteja-nos e ilumine nossas caminhadas.

Santa Sara, pela força das águas, pela força da Mãe Natureza, esteja sempre ao nosso lado com seus mistérios.

Nós, filhos dos ventos, das estrelas, da lua cheia e do Pai, só pedimos a sua proteção contra os inimigos.

Santa Sara, ilumine nossas vidas com seu poder celestial, para que tenhamos um presente e um futuro tão brilhantes, como são os brilhos dos cristais.

Santa Sara, ajude os necessitados; dê luz para os que vivem na escuridão, saúde para os que estão enfermos, arrependimento para os culpados e paz para os intranquilos.

Santa Sara, que o seu raio de paz, de saúde e de amor possa entrar em cada lar, neste momento.

Santa Sara, dê esperança de dias melhores para essa humanidade tão sofrida.

Santa Sara milagrosa, protetora dos Ciganos, abençoe a todos nós, que somos filhos do mesmo Deus.

Via umbandaeucurto

Por que você tem parentes difíceis em sua família?

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A doutrina espírita nos explica que nós e nossos parentes somos afetos ou desafetos de muito tempo, ou seja, construímos uma história juntos, seja ela positiva, seja ela negativa.

Assim, estamos sempre no lugar certo e com as pessoas certas para o nosso convívio e aprendizado.

E ante a Lei de Causa e Efeito somos responsáveis pelas ligações que edificamos. E a Lei de Amor nos ensina a necessidade de aprendermos a Amar e nesse processo, no estágio que estamos, pressupõe aprender a compreender, a entender, a aceitar, a auxiliar, a buscar transformar sentimentos negativos em sentimentos positivos.

Procuremos compreender e perdoar incompreensões, ciúmes e a intolerância de todos aqueles que a Divina Providência colocou sob o mesmo teto que o nosso.

Nem sempre nossos parentes são nossos amigos. O grande sábio Salomão já dizia que:…há amigo mais chegado que um irmão (Prov. 18:24).

A abençoada lei de amor e justiça, que é a reencarnação, nos proporciona quitar débitos com os mesmos adversários de ontem, vivendo hoje conosco sob as mesmas telhas na condição de pais, mães, filhos, irmãos e cunhados.

No lar, ao lado de almas queridas, encontramos também antigos desafetos, que a sabedoria divina coloca ao nosso lado como oportunidade de reconciliação e resgate.

Diante do parente mais difícil, necessário se faz o exercício da compreensão, da paciência e perdão.

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho” (Mt 5:25), aconselhou Jesus.

Aproveite a oportunidade de caminharem juntos, pois talvez ao longo do percurso, encontraremos o momento mais adequado e propício para esta reconciliação.

Perdoe sempre, pois presos à carne só enxergamos uma face da moeda de nossas existências. A outra face só nos será revelada quando estivermos no mundo espiritual.

Por isso, muitas vezes pensamos ser vítimas quando na realidade somos algozes.

Nunca esqueça que não tem os parentes que sonhou e sim aqueles que merece.

Estamos situados na família certa junto das pessoas mais adequadas à nossa evolução. Esforce-se, para amá-los, tendo para com eles, os nobres sentimentos do perdão, da tolerância, da resignação e da paciência.

Fonte: http://www.verdadeluz.com.br

Via chicodeminas

Alienação mental e obsessão na visão espírita

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De acordo com os postulados espíritas, as causas mais conhecidas de alienação mental residem nos grandes abalos emocionais vivenciados na presente reencarnação ou derivam dos delitos e prejuízos graves impostos aos semelhantes em vidas anteriores.

Nesta última hipótese prevalece a idéia de que as atitudes nefastas, decorrentes do egoísmo, da inveja e da maldade premeditada, se fixam no inconsciente do ser e aí permanecem em estado de latência, vibrando em maior ou menor desarmonia na dependência do tipo de malvadeza infligido aos outros.

Quando as atitudes insanas atingem inúmeras vítimas, mais intensa é a sensação de angústia e remorso, sobretudo após a desencarnação do infrator. Somem-se a isto, os ímpetos de vingança das vítimas desencarnadas, impulsos que se traduzem na perseguição pertinaz, tendo como alicerce a idéia fixa de justiça a ser imposta pelas próprias mãos.

Diante da ofensiva das sombras, o espírito assediado costuma buscar uma alternativa capaz de protegê-lo das perseguições obstinadas, de tal forma que, a opção reencarnatória parece ser o caminho mais viável. No auge do sofrimento, a entidade atormentada imagina que o mergulho na carne possa preservá-lo das hostilidades sofridas nas zonas umbralinas. Contudo, quando reencarnado, o espírito vê-se às voltas com um outro fator agravante.

O seu campo mental, deformado pelo excesso de maldade, imprime, nas matrizes psíquicas da zona consciencial do campo perispirítico (físico), os desequilíbrios latentes que ressumam das profundezas da alma. Resultado: tal contingência converte-se em fator predisponente das manifestações psicóticas identificadas no decorrer da experiência terrena, se bem que complicadas pela subjugação obsessiva atribuída aos credores desencarnados.

As pesquisas comprovam que tais criaturas, logo nos primeiros anos de vida, ressentem-se dos indícios sugestivos de alienação mental, até que mais tarde explodem com intensidade as características sintomáticas das esquizofrenias, das depressões profundas ou do autismo clássico, psicopatologias sabidamente graves implícitas na Lei de Causa e Efeito.

Inúmeras vezes, a moléstia mental marca indelevelmente o comportamento do encarnado durante toda a existência. Em seu curso inexorável, compromete o relacionamento afetivo, distorce a noção de espaço e de tempo, e converte a criatura em uma personalidade apática, indiferente e desligada dos acontecimentos ao seu redor. No entanto, a aparência física, absorta e impassível, não corresponde à realidade dos fatos. Lá na intimidade, o mundo psíquico do alienado fervilha por conta dos inúmeros conflitos psicológicos derivados da intensa sensação de culpa e da incontrolável dor moral associada ao arrependimento tardio.

Se as benesses prodigalizadas pelo Espiritismo atingissem o maior contingente possível de insanos, o prognóstico do desequilíbrio mental não seria tão reservado assim e a enfermidade evoluiria de forma menos comprometedora.

É uma lástima admitir que, após o surgimento do Espiritismo, os bancos acadêmicos ainda refutem as informações e pesquisas relativas à vida fora da matéria. Não obstante tal postura, o campo experimental da doutrina tem se mostrado de real valor no diagnóstico e tratamento dos distúrbios espirituais, conforme preconizam as diretrizes doutrinárias. A experiência dos grupos espíritas, acumulada nas lides desobsessivas permite destacar algumas condutas que gostaríamos de compartilhar com os leitores. Vejamos, então:

Os enfermos mentais graves, na vigência das crises agudas devem ser submetidos compulsoriamente ao tratamento fluidoterápico (passes), pelo menos quatro vezes por dia. Tal postura encontra respaldo no conhecido benfeitor espiritual, Manoel Philomeno de Miranda. No livro “Loucura e Obsessão” (FEB), ao analisar um caso de esquizofrenia submetido ao tratamento espiritual, o citado pesquisador assim adverte:

“Enquanto isto, deve ele receber assistência fluidoterápica quatro vezes, ao dia, objetivando desencharca-lo das energias que o intoxicam.” (Manoel P. de Miranda e Divaldo P. Franco. Loucura e Obsessão. 1ª ed., Rio de Janeiro, FEB, 1990, pág. 132).

Habitualmente recorremos às técnicas desobsessivas, especialmente as que se alicerçam na utilização da Apometria, seguramente o procedimento eletivo de maior penetração nos casos em que a influenciação espiritual se manifeste de forma acentuada.

Contudo, pouco tem se dito a respeito dos benefícios hauridos pelos enfermos mentais com a aplicação dos tradicionais passes magnéticos. Aliás, muitos sequer imaginam que a quantidade de “passes” aplicados nos enfermos mentais possa variar de freqüência em face da gravidade de cada situação. É exatamente tal complemento terapêutico que merece de nossa parte uma análise mais acurada em face dos efeitos salutares devidamente comprovados na prática e pelos espíritos qualificados no movimento espírita brasileiro. Caso o enfermo se encontre submetido ao regime de internação hospitalar, por se tratar de um caso agudo, equipes de passistas voluntários deverão revezar-se e dispensar o maior número possível de aplicações fluidoterápicas.

A desobsessão individual, aquela em que todos os esforços e atenções convergem para um só paciente, nos casos mais complicados, poderá ser repetida semanalmente. Tal providência justifica-se porque, à medida que os algozes espirituais (bolsões kármicos) são atendidos e afastados, ocorre uma reversão no estado de abatimento geral do encarnado, seguida de sensível melhora na evolução do quadro clínico. Quando a terapêutica espírita é mobilizada em sua totalidade (passes e desobsessão apométrica), os enfermos mentais recuperam-se da fase aguda com mais rapidez, se comparados com aqueles outros submetidos apenas ao tratamento clínico. A experiência assim o tem demonstrado.

Nas reuniões mediúnicas assistenciais, os espíritos obsessores, como de praxe, submetem-se aos benefícios da dinâmica desobsessiva. A repercussão favorável do intercâmbio mediúnico com os desencarnados hostis serve para reforçar a certeza de que a desobsessão espírita destaca-se como iniciativa da mais alta valia, não devendo jamais ser descurada pelos cultores da mediunidade com Jesus.

Aliás, a interação magnética entre os campos vibratórios do obsessor e do médium de incorporação constitui-se uma forma de tratamento específico e ao mesmo tempo proveitoso ao desencarnado, conforme nos revela Manoel Philomeno de Miranda:

“Trazido o espírito rebelde ou malfazejo ao fenômeno da incorporação, o perispírito do médium transmite-lhe alta carga fluídica animal, chamemo-la assim, que bem comandada aturde-o, fá-lo quebrar algemas e mudar a maneira de pensar” (Manoel P. de Miranda e Divaldo P. Franco. Loucura e Obsessão. 1ª ed., Rio de Janeiro, FEB, 1990, pág. 135).

Mesmo que a entidade, por conta do lastimável estado de perturbação, não ofereça condições de diálogo, nada impede que ela seja submetida ao “choque anímico” ou terapia magnética de contato, prática pouco utilizada por falta de maiores esclarecimentos a respeito. Em tese, a desobsessão sempre se destacou no contexto amplo da terapêutica espiritual alicerçada nos moldes doutrinários. Portanto, jamais deveria ser relegada a plano secundário por algumas instituições… Caso a desobsessão caia em desuso, haverá prejuízos para os doentes mentais e demais portadores de outras complicações obsessivas.

As considerações feitas até agora nos permitem fixar algumas iniciativas a serem levadas em conta quanto aos espíritos obsessores:

– recepcionar em cada oportunidade o maior número deles, por intermédio das tradicionais incorporações;

– resgatá-los, sempre que possível, da erraticidade penumbrosa;

– tentar demovê-los pela retórica esclarecedora, das perseguições vingativas contra o desafeto encarnado;

– concitá-los ao perdão incondicional;

– e, por fim, encaminhá-los às estâncias de recuperação no Astral.

De fato, com o passar do tempo, o tratamento espírita poderá surpreender. Uma vez satisfeita as exigências acima, não é incomum observar a melhoria lenta, mas sempre progressiva do doente mental.

Detalhe digno de nota refere-se às transformações especiais que se operam no íntimo do ser encarnado, no decorrer das desobsessões. O fato mais destacado, sem dúvida, diz respeito à redução do sentimento de culpa albergado na mente enfermiça. Quanto mais obsessores forem resgatados das sombras, mais evidente e animadora a recuperação do enfermo encarnado.

É como se a consciência perturbada pelo sentimento de culpa, aos poucos manifestasse alívio, ao perceber que as suas vítimas do pretérito, retidas em verdadeiros bolsões kármicos, estão sendo socorridas após tanto tempo de sofrimento. Tal observação é corroborada pela informação do ilustre Manoel P. de Miranda:

“A consciência de culpa somente desaparece quando o delinqüente liberta aqueles que lhe sofreram o mal” (Manoel P. de Miranda e Divaldo P. Franco. Loucura e Obsessão. 1ª ed., Rio de Janeiro, FEB, 1990, pág. 89).

Por conseguinte, uma vantagem incontestável da metodologia desobsessiva se expressa na possibilidade do mais amplo recolhimento dos espíritos obsessores. Fato que aos poucos vai sendo reconhecido pelo componente mental do próprio doente encarnado, com boa repercussão na melhoria gradual do seu estado de insanidade.

Assim que possível, não descurar das instruções de ordem ética, a serem repassadas ao encarnado, evitando, no entanto recorrer ao expediente do moralismo que humilha. Uma vez iniciado o período de convalescença lembrá-lo a necessidade de se familiarizar com as exortações da psicopedagogia evangélica.

Orientá-lo, ainda, a se dirigir em prece ao Senhor da Vida, com a finalidade de elevar o próprio padrão vibratório mental, rogar o perdão das faltas e implorar o benefício da libertação de suas vítimas pretéritas. Por fim, no instante favorável, sugerir que ele se filie ao voluntariado filantrópico, com vistas a consolidar aos poucos a verdadeira cura que a alma endividada necessita perante a própria consciência.

Referências bibliográficas:

(1) MIRANDA, Manoel P. e FRANCO, Divaldo P. Loucura e Obsessão. 1ª ed., Rio de Janeiro, FEB, 1990, p. 132.

(2) Idem, p. 135 (3) Ibidem, p. 89

 

Fonte: (MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Vitor Ronaldo Costa)

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Colhemos o que plantamos

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Gálatas 6:7

 

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